1 de ago. de 2007

A restauração da Igreja

Uma brisa nova está soprando. Na presente hora, Deus está conclamando e conduzindo Sua Igreja de volta à humildade, simplicidade e mutualidade da Igreja segundo os moldes do Novo Testamento. Ele está dizendo, ‘Durante 1.700 anos vocês seguiram seu próprio caminho. Agora vocês agirão à minha maneira’. Estamos agora vivendo os primeiros dias de um novo mover de Deus ― soberano e muito radical ― que resultará em autêntico Cristianismo neotestamentário e no cumprimento final da Grande Comissão. Este novo mover de Deus tem as seguintes características:

1. Conhecer Deus, em vez de apenas ‘servir a Deus’.

A maioria de nós, ao longo dos anos, tem servido a um Deus que conhecemos superficialmente. Agora Ele está nos convocando a conhecê-lo verdadeira e profundamente, e a amá-lo soberanamente, e só a Ele. Frutos autênticos (servir a Deus) serão produzidos espontaneamente à medida que O conhecermos e O amarmos com intimidade.

2. O Evangelho do Reino, em vez de um Evangelho de fácil aceitação

Antigamente, as pessoas eram incentivadas a ‘aceitar a Cristo’, o que freqüentemente resultava em conversões superficiais, de pessoas que na verdade não foram convertidas. Hoje, Deus está conclamando Seus servos a pregar o Evangelho do Reino, e devemos conclamar as pessoas a se arrependerem e fazerem de Jesus seu Senhor e Rei, o soberano dirigente de suas vidas.

3. Em vez de esforços humanos, o agir de Deus

Já se foram os dias de estender faixas, organizar programas e conduzir cultos na tentativa de fazer a obra de Deus. Agora, temos que aprender a fazer a obra de Deus a Seu modo. Precisamos esperar nEle, aprender a ouvir Sua voz, ser instruídos somente por Ele e obedecê-Lo pronta e totalmente. Precisamos pagar o preço do avivamento. Precisamos nos entregar à oração coletiva intensa e à batalha espiritual. Precisamos crer que Deus confirma Sua Palavra com sinais e maravilhas. Precisamos pedir a Deus que nos ensine a fazer Sua obra do jeito que Ele quer, e a estar prontos a fazer mudanças radicais, pois é assim que Ele age. Deste modo, Ele produzirá frutos, e toda a glória será Sua.

4. De povo inseguro e ferido a povo sarado por Jesus Cristo

A maioria de nós fomos traumatizados e feridos profundamente por outras pessoas. A palavra ‘salvação’ implica sermos sadios, libertos, completos. Jesus quer nos curar e nos libertar no corpo, alma e espírito, para que possamos viver uma vida de vitória total. Hoje, Ele está levantando um exército de pessoas com estas características, pessoas restauradas por Ele em cada aspecto, para que vivamos uma vida abundante que glorifica a Deus.

5. Deixemos de fazer o que o homem nos ordena, a aprendamos a ouvir a voz de Deus para fazer o que Ele quer que façamos.

Por muito tempo recebemos revelação e orientação de homens. Agora Deus quer que cresçamos e aprendamos a ouvir Sua voz (Jo 10.3-5), ter discernimento da verdade e ser orientados diretamente por Ele, e que o façamos em atitude de submissão aos irmãos.

6. De cultos e programas controlados pelo pastor a reuniões em que todos os crentes participam.

Estamos acostumados a ‘freqüentar uma igreja’ e a assistir um ‘culto’ liderado pelo clérigo, ministro ou pastor. Mas não é isso que vemos nas Escrituras. Durante 300 anos, os cristãos primitivos se reuniram em suas casas para viver a ‘koinonia’, a comunhão, compartilhando suas vidas uns com os outros (At 2:42-47). Reuniam-se para se edificarem mutuamente e compartilhar experiências (1 Co 14:26, Ef 4:15-16, Hb 10:23-25). O mover do Espírito de Deus, em expressão e poder sobrenaturais, era um aspecto importante das reuniões (1 Co 12-14). Hoje, temos um cristianismo de espectadores, onde poucos (o clero) representam e muitos assistem. Nossos cultos não passam de ‘produções’. Os cultos, o pastor, o edifício, o púlpito, o coral, a plataforma tornaram-se ídolos para nós. Arrependâmo-nos e voltemos à humildade, simplicidade, e participação mútua da igreja primitiva.
Podemos ver os indícios de que é chegada a hora para esta transição: em muitas igrejas, o povo de Deus, os chamados ‘leigos’  pessoas com experiência de anos de aprendizado na Palavra, com dons e ministérios outorgados por Deus  estão cansados de serem alimentados a mamadeira. Deus já os levou a um profundo entendimento de Sua Palavra e do que seja intercessão, estão agora ansiosos em participar. Mas, quando o Corpo de Cristo se reúne, pouca ou nenhuma oportunidade de participação é dada a eles.

7. Da liderança de um só homem à liderança de uma equipe de servos

Os cristãos primitivos trabalhavam em equipes: Jesus enviou os Doze e os Setenta em pares; Paulo sempre teve parceiros (Barnabé, Silas, Timóteo, Tito, Priscila e Áquila, etc.) que trabalhavam com ele. As igrejas eram dirigidas por um grupo de anciãos (At 14:23, 20:17-32, 1Tm 3:1-7, Tt 1:5-9, 1Pe 5:1-5). Mas nós ainda seguimos padrões de organização tirados do catolicismo romano, dos militares, de corporações, e desenvolvemos hierarquias religiosas onde pessoas são dirigidas por pessoas, contrariando o que está em Mateus 20:25-28, 23:8-12, e 1 Pedro 5:3. Na maioria desses sistemas religiosos, reina a liderança de um só homem – o pastor da igreja local, o presidente ou diretor da organização para-eclesiástica. Isto geralmente resulta em domínio, manipulação, direção autocrática, e fracasso pessoal.
Ao invés de, na condição de servos, capacitarmos pessoas para que elas preparem os crentes para que estes se realizem, criamos líderes carismáticos que nos proporcionam entretenimento, e usam o povo de Deus e as finanças para sua própria realização. Hoje, Deus está conclamando Sua Igreja a retornar aos padrões simples da igreja primitiva, segundo os quais os líderes devem andar em humildade (1Pe 5:5-6), trabalhar em equipe, ser submissos uns aos outros (Ef 5:21); devem comportar-se como servos (Mt 20:25-28)  treinadores preparando os crentes para o ministério (Ef 4:11-12).

8. De ênfase a reuniões para ênfase a relacionamentos.

O referencial geralmente usado para avaliar a dedicação dos crentes é sua freqüência às reuniões da igreja -- escola dominical, reunião de domingo à noite, reunião do meio da semana, etc. Deus não está preocupado com o número de reuniões de que participamos ou deixamos de participar. Ele está interessado em relacionamentos. Ele quer:

― que estejamos voltados a um relacionamento crescente com Ele;
― que nosso relacionamento com as pessoas seja sem pecado;
― que tenhamos relacionamento profundo, comprometido, crescente, sadio com os irmãos em pequenos grupos;
― que tenhamos relacionamento espontâneo, amoroso, com os não salvos, com o propósito de levá-las a Cristo.

É hora de deixarmos para trás as reuniões-entretenimento e começarmos a desenvolver relacionamentos. Tratemos de estar ‘sem ofensas para com Deus e os homens’ (At 24:16). Que nossa prioridade seja desfrutar de relacionamentos -- de um para com o outro e em pequenos grupos. Transformemos os ‘trabalhos’ da igreja em ocasiões para construirmos relacionamentos com Deus e uns com os outros. Deve haver uma provisão de tempo para compartilharmos e orarmos uns com os outros (Tg 5:16). Reuniões e programas passam – somente relacionamentos comprometidos, ordenados por Deus permanecem. Devemos priorizar os relacionamentos.

9. De reuniões na ‘igreja’ a reuniões nos lares.

Jesus nunca construiu edifícios, nem disse nada acerca de construção de edifícios a seus discípulos. Ele ensinou que a verdadeira adoração não tem nada a ver com o local (Jo 4:20-24), mas afirmou que Seu Reino está dentro de nós (Lc 17:21). Os cristãos primitivos se reuniam em seus lares (At 2:46, 5:42, 11:12-14, 12:12, 16: 40, Rm 16:5,16:2; 1Co 16:19, Cl 4:14, Fm 2). Os judeus cristãos de Jerusalém iam ao Templo mas não há uma menção sequer de que tivessem qualquer intenção de construir edifícios para a igreja. Por trezentos anos, a igreja cristã esteve centrada no lar: os justos se reuniam em seus lares para adorar (At 13:2), louvar a Deus (At 2:47), orar (At 12:5), ler as Escrituras (1 Tm 4:13), encorajar uns aos outros (Hb 10:24-25), cantar (Ef 5:19, Cl 3:16), ouvir os ensinos dos apóstolos (At 2:42), fazer refeições juntos (At 2:46), participar da ceia do Senhor (1Co 11:22), etc. À medida que o grupo tornava-se grande para uma casa, pode-se supor que se multiplicavam em dois grupos. Que modo simples e eficaz para a expansão! Livres de dispendiosos projetos de construção, de levantamento de fundos, ou de dependências para manutenção. Imaginemos o dinheiro economizado e usado no cumprimento da Grande Comissão e para ministrar ao necessitado!
Hoje, Deus está restaurando na sua igreja esses simples encontros no lar. Na União Soviética, China, e outros países fechados, as reuniões secretas das igrejas nas casas são o modo de vida da maioria dos cristãos. Em muitos casos, os convertidos são ganhos nos lares, através de evangelização de porta em porta, ou de grupo de estudo. Os novos crentes são então disciplinados em reuniões nas casas. Em poucos casos, acontece de construírem edifícios. Em cidades muito populosas, como Hong Kong e Singapura, há um grande número de igrejas nas casas.
Está havendo um despertamento no sentido de se reunir em igrejas nas casas. Até mesmo nas cidades americanas, uma das atividades cristãs mais populares é a reunião nas casas durante a semana e nos domingos. Deus está orientando sua igreja a voltar a se reunir nas casas, tendência esta que está se propagando pelo mundo. Em muitos países, pode-se ver o fechamento de edifícios de igreja devido a queda da isenção de impostos, crise de energia, revolução política, colapso econômico, guerra, perseguições. Creio que Jesus, quando voltar, vai encontrar Sua igreja reunindo-se basicamente nos lares

10. É hora de pararmos de olhar para nós mesmos e nos preocuparmos com o próximo.
É fácil nos preocuparmos com nós mesmos e nos esquecermos dos outros. Mas Jesus disse que devemos amar ao próximo como a nós mesmos (Mt 22:37-39), e que seremos julgados pelo que fazemos aos outros (Mt 25:31-46). A Bíblia nos exorta a não cuidarmos apenas de nossos interesses, mas do interesse do próximo (Fl 2:4). Freqüentemente, temos nos preocupado tanto com nós mesmos que nos tornamos um clube do ‘venha a nós’. Muitas vezes, a igreja tem se preocupado tanto com sua sobrevivência que se esquece das grandes necessidades do mundo e de cumprir a Grande Comissão de Cristo  tem estado na defensiva, funcionando como hospital, tratando dos desejos e necessidades dos crentes. É hora de passar à ofensiva, começar a agir como um exército, sair e evangelizar o mundo, derrotar o diabo arrebatando o mundo de suas garras e entregando-o a Jesus. Deus está à procura de soldados, e está novamente convocando Sua igreja para se envolver COM:

EVANGELIZAÇÃO, levando o Evangelho a todo o país, e trazendo multidões para Cristo.
MISSÕES, deixando seu país para alcançar os 12.000 povos ainda não evangelizados.
JUSTIÇA SOCIAL, fazendo com que os oprimidos da Terra  os refugiados, os sem teto, os pobres, as minorias, etc.  tenham oportunidade de viver vidas sadias e produtivas.
A SOCIEDADE, levando cada segmento  o lar, a escola, o governo, os bancos, o comércio e a indústria, a mídia, as artes, os esportes, etc.  a voltar-se aos fundamentos bíblicos e ao senhorio do Senhor Jesus Cristo vivo.

11. De grandes e dispendiosas campanhas de evangelização ao simples testemunho dos pequeninos, orientados pelo Espírito.

Quando falamos em evangelização mundial, geralmente pensamos em termos de projetos grandes e dispendiosos. Mas, cada vez mais, Deus tem enfatizado que o mundo será evangelizado pelo simples testemunho, guiado pelo Espírito, das pessoas comuns que amam Jesus de todo o seu coração, que O compartilham com atitude e palavra onde quer que vão.

12. Da sujeição da mulher à sua liberação como parceiras de igual nível no Reino de Deus.

Através dos séculos, a igreja tem limitado a mulher em seu papel no lar, na sociedade, e na igreja. Em grande parte, esse procedimento tem-se baseado em uma interpretação errônea de 1Co 14:34-35 e 1Tm 2:11-15. Mas, pelo estudo das Escrituras, a mulher está sendo liberta para ser dirigida pelo Espírito de Deus para não somente cuidar do lar (Tito 2:5), mas para ter envolvimento pleno na vida e ministério da igreja (At 2:17-18), e para perseguir e conseguir tudo que Deus tem em reserva para ela no mundo profissional. Quando Jesus voltar, Ele encontrará a mulher completamente liberada, ministrando sob a orientação e unção do Seu Espírito (At 2:17-18).

13. De desleixo e opacidade financeiros a integridade, responsabilidade e transparência financeira.

O corpo de Cristo e o mundo têm presenciado exemplos de mau gerenciamento, opacidade, e fraude financeiros. Há muitos outros exemplos de desleixo. Os cristãos, acima de todas as pessoas, devem ser exemplos de máxima integridade financeira. Coisas que nunca devem acontecer: O salário do pastor determinado por ele próprio, o desconhecimento por parte da congregação do montante das ofertas, a contabilidade por conta da esposa do pastor, etc. Deve haver total transparência das entradas e saídas. Salários e despesas de vulto devem ser determinados por um grupo indicado pela congregação.

14. De denominações à igreja na cidade.

Hoje em dia, existem mais de 20.000 denominações e não sei quantas organizações cristãs. No Novo Testamento, vemos que todos os crentes de uma dada cidade eram identificados como ‘a igreja naquela cidade’: ‘a igreja em Jerusalém’ (At 8:1), ‘a igreja em Éfeso’ (Ap 2:1), etc. Eram identificadas como uma igreja, mesmo reunindo-se em vários lares por toda a cidade.
Atualmente, Deus está restaurando este aspecto de sua igreja. Cada vez mais, os crentes estão se reconhecendo como a igreja em sua cidade. Em um crescente número de cidades, os líderes das congregações estão se reunindo regularmente para compartilhar, orar e funcionar como os anciãos da igreja em cada cidade. É uma prática que se afirma e se acelera. Assim, as diferenças denominacionais e organizacionais vão se tornando cada vez menos distintas, e todos passam a funcionar como o Corpo de Cristo, isto é, a igreja em determinada cidade. (Tudo isso diz respeito à unidade de crentes autênticos, de coração, e não à unidade organizacional de uma igreja apóstata).

15. De identificação em base organizacional a identificação no Reino de Deus.

Tradicionalmente, os grupos têm-se relacionado com base na semelhança de conexões organizacionais (batistas, metodistas, ABU, etc). Mas isso está mudando drasticamente. Deus está unindo pessoas de origens e afiliações as mais variadas para os Seus próprios propósitos. Precisamos estar abertos a essas conexões divinas, e permitir que esses relacionamentos se desenvolvam ao sabor do Espírito, permitindo que Deus nos use da maneira que Ele quer.

De “Odres Novos”

31 de jul. de 2007

SOMENTE DEUS PODE CONSAGRAR. (ou escolher pessoas)

Eles instituíram reis sem o meu consentimento; escolheram lideres sem a minha aprovação.

Oséias 8:4

“Eu é que sei os planos e pensamentos que tenho pra vocês, eu é que tenho os pensamentos corretos a seu respeito. Planos e pensamentos para te fazer bem e não te fazer mal”. Jeremias 29:11

Amo este versículo, pois mostra a responsabilidade de Deus. Ele não criou o homem porque não tinha o que fazer, ou o criou e mandou que o homem se virasse. Não, Ele fez o homem com propósitos para Ele e para o homem. Ele é um Deus responsável. O versículo acima fala de planos e pensamentos de Deus mostrando que Ele nos criou com um plano definido. Normalmente chamamos isto de à vontade de Deus pra nós, ou os sonhos de Deus. Abrão sonhava com um filho, mas sua esposa não podia dar-lhe este filho, pois era estéril. Deus então fala com ele e lhe promete um filho. Mas o tempo foi passando e o homem se rende à pressa e decide ajudar a Deus “mostrando serviço”. Foi dormir com a empregada e ela lhe da um filho. Mas este não era o filho da promessa, não era o "PLANO DE DEUS". O tempo passa, Sara engravida e nasce então o plano de Deus. Isaque se casou com Rebeca e quando ela fica grávida descobre que são gêmeos. Como os bebês “se empurravam” dentro dela isto a deixou preocupada e foi então falar com Deus. Então ela recebe uma palavra de Deus a respeito de seus filhos. Seriam duas nações,...e o maior servirá o menor. (Gn25:23). O primogênito Esaú não era o escolhido de Deus, mas seu irmão mais novo Jacó, e este passou por um duro tratamento para alcançar o propósito de Deus. Jacó prosperou muito, teve 12 filhos e mais uma vez o plano de Deus é o inesperado. O mais novo e não o mais velho é escolhido pro propósito de Deus. José teve sonhos que revelavam um plano de Deus e viveu intensamente para alcansar este plano. Foi preciso viver longe de casa, da proteção de seu pai, do comodismo. Foi preciso aprender a caminhar num caminho estranho, e estreito, teve que aprender a morar num buraco, na cadeia para só depois compreender ver o sonho que teve e que revelava um plano de Deus.

Conforme a Bíblia diz; Deus não muda. E hoje Ele continua “confundindo os sábios com coisas loucas, pegando quem não sabe nada e dando-lhe sabedoria” (1Co 1:18-31), usando quem ninguém espera para realizar Seus propósitos. Mas não sem tratamento, não sem provar e aprovar estas pessoas (2Tm 2:15), não sem fazê-las passar por Seu fogo purificador (Zc 13:9). O discipulado Bíblico, onde o discipulador tem sua autoridade reconhecida pelo discípulo e não imposta sobre o discípulo, onde o discipulador é mais que um líder, mas um amigo, um pai que pode ser chamado pelo nome e não pelo titulo, onde o discípulo abre o coração, é corretamente instruído e disciplinado, e levado ter intimidade com o Aba Pai e a entender seu sacerdócio em Deus, ainda é a maneira que Deus usa para levar seus filhos a serem quem Deus planejou para eles. Como lideres chamados por Deus não podemos fazer Sua obra como pensamos que deve ser, não podemos ter eternos seguidores, mas devemos fazer destes discípulos de Jesus e liberá-los naquilo que o Senhor quer pra eles. Liderar é levar os discípulos a descobrirem o propósito de Deus pra vida deles, liberá-los e EMANCIPÁ-LOS. Quando vivemos os planos de Deus, nunca impediremos os planos de Deus na vida dos nossos irmãos. Mas quando não vivemos isto, então vivemos nossos próprios sonhos, e por melhores que possam ser, teremos frustrações. Um sentimento de insatisfação, desgosto e vazio vai estar conosco quando concluirmos “nossa obra”. O ativismo toma conta sem que se possa perceber. Isto nos leva a tomar decisões às pressas e a fazer escolhas sem levar Jeremias 29:11 em consideração.

Eles instituíram reis sem o meu consentimento; escolheram lideres sem a minha aprovação.

Oséias 8:4

Colocar uma pessoa numa posição de liderança sem que Deus tenha mostrado é um dos sintomas da independência que a igreja vive hoje. Por mais integra que a pessoa possa ser, isto pode trazer sérios problemas tanto para o ministério do líder desta pessoa, como para a denominação onde ela esta congregando e principalmente para a própria pessoa. A ansiedade por crescimento leva a aumentar os departamentos na igreja, e isto leva os lideres a procurar pessoas para ocupar estes espaços criados. Cada pessoa tem sua identidade em Deus, cada um tem um chamado importante a desempenhar dado por Deus e para Deus. É necessário que os responsáveis pelas ovelhas de Jesus às conduzam para aquilo que cada uma delas foi chamado por Deus para ser e não as sobrecarreguem com seus próprios planos. Esta é uma das causas de pessoas insatisfeitas dentro das denominações, (as envolvidas direta e indiretamente), estão envolvidas nos planos e projetos de alguém e não nos de Deus para suas vidas. Por melhores que possam ser as motivações e os planos do líder, se não estiver agindo segundo os planos de Deus para sua vida, com certeza neste caminho ele vai se encontrar com a frustração, stress, sobrecarga, abandono. Assim como em Babel, quando não é o reino de Deus que esta sendo edificado, a confusão e o abandono prevalecem. Davi quis trazer a arca para seu devido lugar. Eu acredito que era vontade de Deus que isso acontecesse, mas ouve um problema sério aqui. A motivação de Davi era boa, mas o principio não. Isto nunca da certo. Davi colocou a arca num carro novo puxado por bois. Tenho certeza que ele mandou “separar” o melhor dos carros e os melhores (mais bonitos) dos bois. Mas o que Deus havia mandado “separar” para carregar a arca eram os sacerdotes. Por muito tempo, a igreja tem atropelado um principio de Deus. O principio é que somente Deus consagra o homem e não o homem quem consagra o homem. Separar significa “consagrar”, e cada consagração é confirmada com unção. A unção é a testificação de Deus que tal pessoa já “é” e não que vai “ser”. Lembro-me de ter presenciado a ordenação de um irmão para o ministério pastoral. O líder que veio para ungí-lo disse algo que foi marcante para mim:

“Quando Deus manda ungir alguém significa que esta pessoa já é e não que vai ser”.

Então me lembrei que aquele irmão realmente já exercia seu ministério antes que os homens o chamassem de pastor. Antes que o conhecessem como pastor ele já pastoreava. DEUS o havia separado e não o homem. Isaque e não Ismael, Jacó e não Esaú, José entre seus irmãos, Davi entre seus irmãos, Paulo e não Matias, Saulo e Barnabé, só pra citar alguns exemplos, nos ensinam que é Deus quem escolhe e consagra, o homem apenas executa a ordem segundo a vontade de Deus. Sempre que o homem consagrou a outro sem que Deus o tivesse escolhido o resultado final foi divisão, discórdia, feridas, ciúmes, desconfiança, boicotes, morte física e espiritual.

“Toda autoridade é constituída por Deus”

À ainda um grande engano sendo cometido. Precisamos compreender Romanos 13:1 que diz: “Todo devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por Ele estabelecidas”. NVI

Este versículo tem sido usado por muitos lideres para respaldar suas escolhas quando consagram ou querem consagrar alguém. Mas o que Paulo esta dizendo em Romanos não tem nada haver com autoridade dentro da igreja, mas sim autoridade “civil”, política.

Durante a primeira geração depois da morte de Cristo, a autoridade Romana reconheceu o cristianismo como parte do judaísmo que tinha privilégios excepcionais como religio licita, decretados pelo próprio império. Falando neste contexto, Paulo expressa o principio básico das relações do cristão com o Estado, que é submissão às autoridades porque são instituídas por Deus. O governo humano, portanto, é estabelecido por ordenança divina e os cristãos acima de todos, devem obedecer às leis, pagar impostos, e respeitar as autoridades. E se essa autoridade for injusta e contraria a consciência cristã? Este problema não é tratado aqui, mas a resposta é clara: “antes importa obedecer a Deus do que aos homens” (At 5:29).

Bíblia Shedd.

O capitulo treze de Romanos trata dos deveres políticos e não religiosos. Se Deus é quem institui no Estado, também institui em Sua Igreja. Quem dá autoridade é Jesus e não os homens. Quando Ele diz “...eis que vos dou autoridade”, Ele esta dizendo isto aqueles que Ele escolheu para ser autoridade. Autoridade ésta que receberam após uma vida de tratamento, provação e aprovação. Hoje damos um cargo ou uma posição para uma pessoa integra e pensamos que ela tem autoridade. Na verdade ela tem posição e isto lhe da poder de mandar e não autoridade para liderar. Autoridade vem de caráter tratado e coerente. Por isso, é Deus quem consagra, quem escolhe pessoas para serem autoridade em Sua igreja. O homem deve ouvir a Deus e consagrar que o DONO DA IGREJA ESCOLHEU.

Davi extrapolou aqui quando escolheu um carro (um tipo de carroça) e separando à animais para este serviço. O resultado foi que descobriram que Deus não estava com eles. Uzá morreu fulminado. E porque logo Uzá foi tocar na arca? Deus não nos deixa sem resposta. Uzá significa “braço ou força do homem, ou força da carne”. Depois de questionar a Deus Davi cai na real e enxerga sua obstinação. Havia ficado ta empolgado, e quem sabe, querendo mostrar serviço que ignorou os princípios de Deus.

Desobedeceu e toda desobediência trás conseqüências amargas. Isto trouxe não apenas exposição do pecado do líder, mas também desestrutura para a família de Uzá. Esta é também uma triste realidade que a igreja esta vivendo. Trazer a arca deixou de ser um plano de Deus e tornou-se o projeto pessoal de Davi, e dentro de seus planos sua visão se ampliou. Visualizou a arca de Deus entrando em Jerusalém de um modo digno, “á sua altura”. Davi se esqueceu por um momento que o carro que trás a graça e a benção de Deus chama-se obediência. Depois de se arrepender Davi coloca as coisas em seu devido lugar: obediência e dependência aos princípios de Deus.

Assim o plano de Deus foi cumprido e não o de Davi. Davi sai de cena e Deus é glorificado.

Hoje muitos homens e mulheres de Deus estão sofrendo sem entender o porque de algumas tragédias, vergonhas, abandonos, sonhos e projetos começados, mas não concluídos. É preciso fazer um auto-exame. Pode ser que os planos que se esta perseguindo não são os de Deus. Quem sabe se como líder não esta consagrando alguém que Deus não consagrou. Será que em nosso ministério “o carro e os bois” estão no lugar dos princípios de Deus.

Estar no centro da vontade de Deus, fazer as coisas de Deus pra Deus do jeito de Deus não vai impedir as dificuldades, mas com certeza chegaremos na conclusão dos planos de Deus. Mas a desobediência vai nos impedir. Viva seu destino em Deus, e deixe que outras pessoas façam o mesmo.

Aos amados do Pai,

Rogério Lima.

QUE CRUZ É ESTA?

Leia lucas 23:39-43

Antes de compartilhar contigo também quero te lembrar que Deus é juiz e não eu. E em uma das coisas que escreverei eu me enquadro, o que me faz culpado também.


Gálatas 2:19-29 diz "Não sou eu mais quem vivo, mas é Jesus Cristo que vive em mim agora, pois eu estou crucificado com ele. E o estilo de vida que eu tenho hoje se respalda no estilo de vida de Jesus que morreu e ressuscitou por mim”.

Legal isto não é mesmo. No dialeto evangeliques diríamos "que benção, ou oh glória". Aprendi este versículo nos primeiros dias de conversão, e por muito tempo eu cantei, falei e já preguei sobre ele. Olha, eu não estou generalizando não ok, mas, vamos lá gente, vamos tirar esta máscara fedida, podre, diabólica de religiosidade que muitas vezes nós usamos e fazer a seguinte pergunta: com qual dos dois pecadores nos parecemos? Os dois eram culpados, mereciam estar lá. A bíblia dá apenas este detalhe dos feitos dos dois, que eram ladrões, mas talvez mataram pra roubar, com certeza mentiam, cobiçavam, falavam mal, eram insubmissos, eram adúlteros, manipuladores, mas um deles naquele momento indescritível de dor e vergonha se quebranta e reconhece quem ele era e quem Jesus era. Isto significa que ele pediu perdão, ainda que não esteja escrito, mas este era o coração dele e Jesus entendeu isto e prometeu recebê-lo naquele mesmo dia em seu reino. Ufa!!! Foram anos, meses, semanas, dias e horas jogados fora, mas naqueles minutos finais este homem entendeu algo que a igreja da sua época que também era inchada não conseguiu fazê-lo entender. Ele enxergou o amor e a misericórdia do lado dele e na mesma situação! Jesus é inexplicável mesmo (Fp 2:5-11). Se arrependeu, confessou merecer estar naquela situação dizendo, “mas este justo nada fez”. E em poucas palavras expressou tudo o que precisava pra ser salvo. “Lembra-te de mim. Estando ele na mesma situação (cruz) que Jesus, temeu a Deus e ali mesmo mudou de vida”.

Mas e o outro???? Ah, o outro também estava na cruz, mas continuou sendo ladrão, estava na cruz, mas continuou soberbo, continuou sendo o que era, infelizmente continuou. Hoje a igreja no Brasil tem crescido rapidamente, numericamente, tem ganhado espaço na mídia, respeito na alta sociedade, vejo também muitos líderes surgindo, mas poucos discípulos de Jesus. Eu me pergunto, será que realmente tiveram um encontro com Jesus, aquele encontro onde o indivíduo fica transtornado durante dias? Será que estamos apresentando a cruz pra eles???? Eu tenho visto tanta gente dizendo que se converteu, isto me leva a entender que estão afirmando: "EU ESTOU CRUCIFICADO". Pois não há conversão sem cruz, ou estou enganado? Eu sei também que ninguém aceita a Jesus hoje e amanhã está 100% santo, mas acontece que a cruz que estamos apresentando não tem feito nada na vida de muitos líderes quanto mais fará nos que se achegam à Igreja.

Deixa eu te lembrar de uma coisa: "Deus é juiz e eu não estou generalizando, ok?" Eu sei que tem aí pelo menos um por cento de lideres e ovelhas em que a cruz tem feito diferença. Mas vejamos; tem maridos e esposas que crêem que Deus é poderoso pra restaurar e renovar tudo menos o casamento deles, e então preferem o divórcio e daqui a pouco se casam de novo e chamam esta segunda união de casamento, mas na verdade, esta união tem outro nome que é adultério. O duro é quando encontram homens que Deus escolheu pra "cuidar do estado das ovelhas" (Pv 27:23) e estes além de as realizarem ainda dizem no final desta união: "o que Deus uniu, não separe o homem”.Mas Deus está dizendo: "EU NÃO OS UNI”. Que cruz estamos crucificados se não estamos honrando princípios de Deus? João Batista morreu por não deixar passar nem mesmo Herodes, e envergonhe-se agora com isto, "Herodes era ímpio, não tinha Deus, não O conhecia como nós". Se fosse hoje, como você acha que João ficaria com os da igreja???

Deus é juiz.

Que cruz é esta que muitos empresários estão crucificados? Pois eles continuam sonegando! E sonegar é crime!!! Que cruz é esta que os namorados estão, pois muitos deles tocam, cantam na igreja, são lideres de jovens, mas andam com camisinhas na bolsa ou na carteira pra evitar o quê? A aids, os filhos? Mas, e o pecado??? E quanto à pornografia que muitos “crentes” praticam no trabalho, em casa, e às vezes, no setor que trabalha dentro da igreja, (como eu já fiz)? E quanto aos filhos que não honram pai e mãe, aos empregados que não honram seus patrões, "aos que sempre estão endividados", aos liderados que não oram e amam seus lideres, não choram por eles como Davi chorou por Saul, aos lideres que manipulam seus liderados, aos políticos cristãos que vêem o macumbeiro receber um demônio lá na câmara dos deputados, mas nem unzinho dos que se dizem crentes trazem uma palavra profética lá dentro? Qual desses dois pecadores nós somos gente? Se estamos na cruz, estamos quebrantados ou continuamos a ser os mesmos. Estamos brincando com a misericórdia. Mas o juízo de Deus vem, e começa a partir de nós. Que o Pai envie seus apóstolos e profetas pra sacudirem nossas bases e estruturas, nos levando a caminhar seguindo as pisadas do Mestre, até na cruz transformadora de Jesus.

Deus é juiz.

Aos amados do Pai,
Rogério Lima.

que venha o reino de Deus.

Sei que este comentário abaixo assusta a muitos, e afasta a muitos da gente. (infelizmente). Mas eu creio nisto, por que a Biblia diz que o Reino setrá estabelecido antes da Igreja ser levada. E isso quer dizer muita coisa que muitos de nós não entendemos "ainda". Mas assím saõ as coisas de Deus não é, Ele nunca revela tudo de uma vez, nos chama pra caminhar e vai mostrando onde devemos chegar. Que venha o Reino de Deus. Principalmente sobre a Igreja.


"Algo esta acontecendo em todo mundo com a igreja do Senhor Jesus Já podemos ouvir um som diferente, algo esta preste a dar a luz.Uma mudança radical está vindo, e aqueles que não estejam discernindo o suficiente para vê-la e se tornarem parte dela, não sobreviverão muito.Esta não é uma critica á igreja tal como ela é, que tem sido eficaz no seu tempo, e sal na terra para as gerações.A igreja tambem e a mãe do ministerio dos ultimos dias, que logo emergirá ( Apostolico ),Entretanto assim como Raquel morreu ao dar a luz a Benjamim (Gn,35.16,19) o ultimo filho, o mesmo acontecera com a igreja quando nascer o ministerio dos ultimos dias.Uma grande parte da igreja que conhecemos hoje não vai morrer porque falhou, mas porque teve sucesso. Terá trazido á luz o ministerio (Apostolico) que ajudará na transição mundial entre A ERA DA IGREJA E A ERA DO REINO.Isso significa o fim da igreja como ela é!!!"

Rick Joyner